sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Deveria, entre outras coisas.


O amor deveria ser considerado uma doença, um transtorno da alma, uma epilepsia do coração. Sinto dores de cabeça de saudade, meu corpo desequilibra e quase sinto o gosto do chão, choro a toa e voltei a ter medo do escuro, essa coisa de amar faz a gente voltar aos setes anos de idade, com um pirulito enorme de três cores na boca se lambusando e torcendo pra que nunca acabe.

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