sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Come back when you can (...)

Seu amor. Indeciso, soa como o vento que bate nos meus cabelos. E pelo vento, pelo soar do vento, sinto que estou viva. É lamentavel quando se ama assim, é abandonar a propria alma, mas é extraordinário, deixa-la para dividi-la com alguém, e pelo espaço de tempo que tenho tentado aceitar quem eu sou, você, vento de mim, sonho do meu sono preferido, resurge pra me fazer sorrir, pra me fazer chorar, por não saber o que é querer você, como querer, como desejar. Se eu soubesse, se naquele dia eu tivesse tocado você mais uma vez, eu saberia o que estava vivendo e o que eu tenho vivido. Eu tenho medo, eu te amo. Eu tenho medo, de você me querer o bastante pra ficar sem mim. Não me deixe ir, estou aqui. Estou aqui, não me deixe ir. Então, não pode dizer que me ama e que me quer longe, por que eu esperei por você uma centena de anos e por algum motivo idiota de amar, esperaria por mais mil. Estou inteira amor, estou inteira, ilesa, sua, pura. Outra vez. Então me pegue, me surja como poesia, poema em cada momento, instante prosa. Me mova, eu sinto sua falta.

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