segunda-feira, 7 de maio de 2012

Teus olhos nos meus olhos, antes de ir.

Paredes sem fim, buracos na alma gritando para sair. Palavras molhadas saindo da boca, jorrando atenção e pleonasmo. As vezes, o sol ainda queima. As vezes, a lua ainda brilha, as estrelas continuam no mesmo lugar. Sem arrepios, sem medo. O coração lateja com pudor, com receio, bate de rancor, dores letras sussurradas para quem escuta. Tu me olha como se fosse ontem, tu me deseja como se fosse nunca, partiremos para uma mesma direção, mas nunca nos encontraremos no mesmo fim. Teus olhos são infortunios, tua boca mescla na minha, teu orgulho se esbarra em vidros, pedaços de sentimentos estranhos ao chão. Um cometa se lança a nós. Eu sinto em mim, todas as cicatrizes do seu coração (...)



 Estar perto não é físico!

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